terça-feira, 3 de março de 2015

O TRATAMENTO DE DEUS COM A IGREJA - VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

Este texto relata uma parte da visão que tive em 2002. 


             Quando falamos de visão espiritual, é importante observar que ao fazer revelação a seus ministros, a intenção de Deus é alertar o seu povo para consertar o que está errado.
            Exemplo disso pode ser observado na visão de Ezequiel 37, quando o profeta viveu uma experiência no mundo espiritual. Ele nunca esteve num vale de ossos. Deus o estava dando uma mensagem sobre a situação espiritual do povo.
            Ao lermos a revelação do Apóstolo São João, no livro de Apocalipse, o escritor assim descreve: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; as notificou a seu servo João”. Ap.1.1.
O apóstolo deixa claro que a revelação não era dele e sim do Senhor Jesus. Ela tinha uma finalidade específica: “mostrar aos seus servos as coisas que breve devem acontecer”. Entendo que a revelação dada a mim foi dentro desse propósito de Deus: a edificação da Igreja atual.
Tenho observado que o uso do dom de revelação nas igrejas tem se tornado banal. Como conseqüência, tornei-me de certa forma um cético quanto a prática desse dom.
Mesmo sabendo da minha ceticidade, Deus me proporcionou uma experiência única através de revelações sobrenaturais.
Quero enfatizar que as visões narradas neste capitulo têm a finalidade de alertar o povo de Deus sobre o que está acontecendo na igreja e levar os crentes em Jesus Cristo a perceberem que Deus trata dinheiro como um assunto sério, tanto na fidelidade do crente quanto em seu cuidado com a vida dos fiéis. Afinal, dinheiro é um assunto espiritual!
Em fevereiro de 2002, estávamos realizando uma cruzada de milagres, quando no meio da reunião, uma jovem foi possuída por um espírito maligno. O demônio alegava ser o príncipe da Cidade, que o havíamos atingido e haveria retaliação. Não dei a mínima importância.
Entretanto, no dia 17 daquele mês, vi o quanto Satanás é destrutivo. Era o último dia da campanha. Estávamos iniciando a reunião quando uma jovem foi assassinada em frente à igreja, por uma pessoa que participava do culto e saíra para atendê-la. Tal fato gerou-nos muitos problemas.     
Dentre tantos homicídios ocorridos em Brasília naquela noite, a imprensa local dedicou boa parte de seu espaço à divulgação daquele crime. Foram muitas matérias em jornais locais, tendo o fato ganhado, inclusive, destaque em rede nacional, através do programa Linha Direta, da Rede Globo.
Nunca tinha vivido uma situação semelhante àquela. Estava emocional e espiritualmente abalado. Passei noites sem dormir. Recordo-me que cheguei ao limite da loucura. Entrei em estado de choque. Foram os piores dias da minha vida.
Sempre soube que o Diabo age fazendo oposição à obra de Deus, mas nunca tinha sentido tão de perto a pressão de Satanás quanto naqueles dias.
Ao buscar a orientação de Deus para o momento, entendi que era hora de entrarmos em guerra espiritual contra o Diabo, pois tínhamos consciência de que somente através da oração poderíamos vencer aquela situação. Assim fizemos um propósito com Deus: iríamos buscá-lo em favor de sua Igreja, pois a situação ficava cada vez mais crítica.
Havíamos forrado o templo e adquirido uma bancada nova, além dos materiais de construção que estavam sendo pagos. Devíamos mais de R$ 30.000.00 (trinta mil reais), o que significava um valor muito alto para a nossa Igreja naquela época.
O assassinato na porta da igreja trouxe consigo outros problemas: o povo ficou temeroso com a violência, as reuniões diminuíram em número de freqüência e financeiramente fomos ao limite. Não sabíamos como resolver as questões. Conhecemos o fundo do poço. As únicas alternativas que tínhamos era orar e negociar o que devíamos.
No dia 24 de setembro, durante meu propósito de oração, fui acordado pelo Senhor de uma forma sobrenatural. Uma luz resplandecente apareceu na parede do quarto e de seu interior saía uma voz que me dizia: “Não temas, eu sou Jesus que apareci a você em visão quando me suplicaste isso”.
Ao ouvir aquela voz, minha mente foi levada ao ano de 1983 quando, após oito dias de jejum e oração, pedi ao Senhor que me permitisse vê-lo da mesma forma que João, Paulo e outros homens de Deus o tinham visto. No último dia daquele período de consagração, estando eu orando de frente para o altar da Catedral da Benção, Igreja onde conheci o Senhor, em Taguatinga-DF, vi um trono branco que descia do céu e pousava sobre o altar. No trono estava o Senhor assentado. Possuía olhos tão penetrantes, que quando me olhava, sentia que me via como um todo, e de maneira especial, perscrutava o meu coração. Tinha cabelos longos e brancos, seu rosto resplandecia como uma luz intensa, impossível de se fitar, suas vestes eram alvinitentes indescritíveis. A sua direita e à esquerda havia anjos.
Quando tive aquela visão, a sensação que me veio era que morreria. Novamente a voz ecoou, dizendo: “meu servo diga ao povo que o Brasil passará por uma crise qual nunca se viu antes na história dessa nação, mas os que forem fiéis conhecerão a minha fidelidade e o meu poder. Eis que te dou poder para expulsar os demônios, porás as mãos em enfermos e serão curados e onde tocares farei prosperar de uma forma diferente”.  Em seguida, houve silêncio absoluto. Curvei-me diante do Senhor em oração.               
Terminado meu período de oração daquele dia, decidi ficar trancado em casa até o dia 4 de outubro quando estaria pregando em três reuniões, pela manhã, à tarde e à noite. Foram dias de profunda intimidade com Deus, uma experiência sem igual.
Continuei em propósito de oração, não saía para ir aos cultos ou para fazer os programas de rádio que estavam sob minha responsabilidade. Estava em voto de consagração a Deus. Em meu coração sabia que não seria fácil dizer ao povo aquilo que o Senhor havia mandado. Se aquela mensagem fosse apenas para a população do Gama, falaria no púlpito da Igreja e no programa de rádio e logo toda cidade saberia. Mas Deus tinha um plano ainda maior.
No dia 3 de outubro, véspera da campanha que realizaria, tive outra experiência, agora mais profunda que a anterior.
Às três horas da manhã levantei e fui orar ajoelhado ao pé da cama. Naquele momento, fui surpreendido por uma irmã que adentrou meu quarto trazendo nas mãos roupas, sapato e cinto brancos e me entregou, dizendo que o Senhor havia mandado, para que eu as usasse nas reuniões do dia seguinte. Fiquei assustado com a presença daquela irmã, visto que, tanto o apartamento quanto a porta do quarto encontravam-se fechados. Além disso, para entrar no prédio, ela teria que passar pela portaria, conseqüentemente seria identificada e sua presença comunicada pelo interfone. Perguntei-lhe como havia entrado no quarto, e respondeu-me: “O Senhor mandou lhe entregar essas roupas que deverão ser usadas amanhã durante os cultos”.    
Em seguida, a mulher desapareceu e à minha direita percebi a presença de um anjo. Sem pronunciar palavra alguma, tocou-me o braço e começamos a subir. Passamos pelo teto do prédio onde morava à época, sem sequer ver o interior dos outros apartamentos e lá de cima via meu corpo de joelhos como estava antes em oração. Subimos até estar entre as nuvens e entramos numa linda e divina cidade, a Nova Jerusalém. Começamos a andar pelas ruas daquela cidade. Era algo indescritível.
O mais próximo da imagem que vi, correspondia à descrição dada pelo apóstolo São João na revelação do Apocalipse, que usa simbologia ao falar das ruas de ouro e muros de cristal. Era algo tão fenomenal que na linguagem humana não seria possível descrever com precisão.

Passei, então, a compreender o porquê de João descrever a Nova Jerusalém usando metáfora: tinha o intuito de tentar trazer para o entendimento limitado dos homens a ideia do que era a Cidade.

Mansões inacabadas

Ao caminhar por aquelas ruas, algo me chamou a atenção. Notei que algumas casas não estavam acabadas e em seu interior uma família se queixava da situação em que estava vivendo. Então perguntei ao anjo o motivo das queixas, ao que me respondeu: “Trata-se de pessoas que não são dizimistas fiéis. São aqueles que pensam que, usando o dizimo resolvem seus problemas e, no entanto, a situação fica pior, pois o dinheiro que pertencia a Deus não ameniza em nada a situação”.
Diante daquela visão, lembrei-me da história de uma irmã que participava de um seminário sobre fidelidade em sua Igreja.
Era uma irmã muito rica e no momento em que o conferencista desafiou o povo a trazer uma oferta de fé e sacrifício, ela começou a murmurar no banco e, como sempre fazia, não saiu do lugar para apanhar o envelope do desafio.
Terminando o culto, foi para casa e ao adormecer, teve um sonho: era a vinda do Senhor para buscar a igreja.
Um anjo a arrebatou juntamente com sua empregada que também era serva de Deus. Ambas foram levadas para a Nova Jerusalém, às suas moradas no céu.
O anjo deixou primeiro a empregada em sua mansão: era uma casa fenomenal, qual nenhuma delas jamais havia visto, devido o tamanho e o esplendor. Ao vê-la, a irmã que era rica, ficou imaginando como seria a sua, uma vez que a empregada tinha uma morada daquela. Então, o anjo levou-a a área ao lado e disse: “Aqui está sua morada!
Quando olhou, havia apenas alguns tijolos empilhados no canto, então protestou: “Deve haver algum engano, essa não pode ser a minha casa! Eu fui muito rica, tive mansões, carros importados e muito dinheiro. Minha empregada ganhava um salário mínimo. Como ela tem uma mansão daquelas e eu apenas um montinho de tijolos?” O anjo lhe respondeu: “Sua empregada ganhava salário mínimo, mas era dizimista fiel, sempre dava ofertas de sacrifícios e aceitava os desafios. O dinheiro que ela consagrou no altar da Igreja foi suficiente para construir aquela casa e o que você doou foi suficiente para comprar apenas esses tijolos”.
Ao ouvir as palavras do anjo, acordou desesperada, mal podia esperar para falar com o pastor. Ao amanhecer, foi a casa dele e contou-lhe o sonho, pedindo que lhe desse o envelope de dízimo e da oferta de sacrifício.
No culto daquela noite ela levou consigo dois cheques de valores significativos. No primeiro estava colocando em ordem todos os dízimos atrasados e o outro era a oferta do desafio.
Continuei seguindo o anjo e percebi que próximo àquela casa inacabada havia outra extraordinária. Perguntei de quem era aquela casa e respondeu-me: é de uma amiga do pastor ¹Sebastião que trabalha no Senado Federal. Trata-se de uma pessoa muito amada, pelo zelo que tem para com a obra do Senhor. Em seguida, colocou em minha mão um par de alianças e ordenou-me que entregasse a ela.          
¹ O Pr. Sebastião era um de nossos pastores auxiliares.
  Após a visão, fui imediatamente à residência do pastor Sebastião para saber quem era aquela irmã. Ao contar-lhe sobre a visão, ele ligou para ela.
Eu estava fazendo o programa de rádio quando ele chegou dizendo que, a irmã que o anjo relatara na visão estava indo para o meu apartamento e queria falar comigo.
Ao terminar o programa, dirigimo-nos ao prédio onde moro. Contei-lhe o ocorrido e sobre as alianças que o anjo havia mandado lhe entregar. Fizemos em uma oração em seu favor e ela foi embora.
Ficamos ali conversando e o pastor Sebastião relatou-me quem era aquela irmã e como havia doado todo o material de construção para a edificação do templo e os utensílios necessários para a casa de Deus onde congregava.

Rejeitando a palavra  

O anjo conduziu-me a um enorme salão, cuja arquitetura tinha o formato das antigas construções romanas. Suas colunas eram arredondadas e todo o ambiente na cor branca.
Havia ali uma multidão de pessoas que clamavam por comida, pois estavam famintas. Enquanto olhava, anjos adentraram o local trazendo bandejas contendo a Bíblia e ofereciam ao povo para comer, porém elas rejeitavam o alimento oferecido.
Pensei que se tratava dos ímpios que rejeitam a Palavra de Deus. Perguntei ao anjo quem eram e porque recusavam alimentar-se da Palavra. Disse-me ele: - “São os crentes que estão na Igreja”. Ordenou-me que olhasse para as diversas denominações. Olhei para o chão que se abriu e podia contemplar os templos de diversas denominações. Então me perguntou: “Os templos que tu vês estão cheios?” Respondi que sim! E disse ele: “A maioria dessas pessoas que ali estão, buscam apenas soluções para o cotidiano e não querem nenhum compromisso com a Palavra. Desejam curas, libertações, soluções para problemas financeiros e bens materiais, porém não têm nenhum compromisso com o Reino”.

Ao refletir sobre esta visão percebi que ela mostrava claramente uma inversão de valores. Jesus disse: Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas lhe serão acrescentadas”. Mt.6.33.
  As campanhas são realizadas com o propósito de conquistar almas, mas em sua maioria são freqüentadas por crentes em busca de solução para seus problemas pessoais.
            É necessária a conscientização de que bens materiais, curas, libertação e solução para os problemas são conseqüência do compromisso com a Palavra de Deus. 
 É comum nos cultos de libertação os templos estarem lotados, mas em todas as denominações, as reuniões de estudo da Palavra são freqüentadas pela minoria. Ainda têm aquelas pessoas que participam apenas do louvor, principalmente os músicos e ministros de louvor, que deixam o templo no momento da mensagem.
Sobre isso Deus repreendeu severamente o povo de Israel através do profeta Oséas dizendo: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento: porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim: visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Como eles se multiplicaram, assim contra mim pecaram: eu mudarei a sua honra em vergonha”. Os 4.6-7.                
     Creio que Deus está alertando a igreja para a necessidade de compromisso com a Palavra. O versículo acima diz que os que rejeitam a Palavra pecam contra Deus e Ele transforma a honra em vergonha.
Muitos servos de Deus estão sendo envergonhados pela forma em que estão vivendo e preferem recorrer aos cultos de libertação ao invés de buscar o conhecimento e comprometimento com a Palavra de d’Ele.
Outro fato que me chamou a atenção nesta visão foram os anjos estarem servindo a Palavra ao povo. Isso não é comum desde que Jesus veio ao mundo e deu sua vida por nós. Anjos não são salvos por Jesus, são criaturas a serviço dos salvos, então, por que estavam servindo à palavra?
No primeiro momento fiquei confuso, por ser a missão da igreja, dos salvos por Cristo. Depois entendi que não se tratava de seres angelicais e sim de pastores que são os anjos das igrejas.
Cada vez que o pastor prepara o estudo ou a mensagem para ministrar no templo e um membro falta ao culto; quando o povo fica murmurando quando a mensagem não agrada ou quando a Palavra confronta sua conduta e seus pecados, está afirmando diante de Deus: “Não quero este alimento!” Está rejeitando o conhecimento de Deus. Tais atitudes demonstram que estas pessoas só querem ouvir coisas agradáveis e quando contrariadas, dizem: - “Essa palavra não é de Deus!”
Devemos entender que no estudo da Bíblia, somos confrontados e levados a pensar em nossa maneira de viver diante de Deus. É uma oportunidade de nos avaliarmos.

Votos

“Então fui levado a outro salão semelhante ao anterior onde havia outra multidão, porém, estavam orando”.
Não pude deixar de notar a presença de um ser angelical que se encontrava de pé em frente ao povo. Ele tinha em suas mãos uma taça de ouro, na qual recolhia as orações que subiam.
Fiquei olhando aquela cena e de repente notei que algumas orações eram transformadas em palavras escritas e subiam, mas antes de chegar à taça, começavam a se desfazer e as letras caiam no chão.
Por um momento aquilo me incomodou. Pensei comigo que se tratava de crentes em pecado diante de Deus e por isso suas orações não subiam. Então questionei ao anjo sobre aquelas orações que caiam e ele respondeu-me: - “São pessoas que fazem votos e não cumprem”.
Tenho visto nas igrejas os crentes fazendo compromissos com Deus que jamais irão cumprir.
Notemos que hoje, em todas as denominações existe a prática de distribuir envelopes para ofertas e dízimos. Quantas são as pessoas que, em todas as reuniões que freqüentam, apanham um envelope e não o entregam no altar?
Há pessoas que possuem em sua casa mais envelopes que no estoque da igreja. Isso sem contar que são de diversas denominações. Em cada igreja que vão, apanha um envelope sem imaginar o atraso, a amarração que estão causando em si mesmas.
Ouvimos sempre dessas pessoas que Deus não se importa com elas, que estão cheias de problemas, parece que Deus não as ouve. Com certeza há um problema de relacionamento entre elas e Deus.
Lembro-me de estar pregando no programa de rádio sobre voto e recebi a ligação de uma jovem extremamente preocupada que me narrou o seguinte acontecido: “Fiz um voto de ser Gideão de uma determinada denominação. Na ocasião eu trabalhava ao lado da Igreja e sempre ia aos cultos do meio dia. Durante os três primeiros meses, paguei fielmente o meu voto, porém, não mais cumpri o compromisso de doze meses que firmei com Deus. Poucos dias depois, fui demitida do emprego. Estou desempregada já faz dois anos. Estava ouvindo seu programa e resolvi ligar, na esperança de ouvir uma orientação”.
Ouvi sua história e aconselhei-a que fosse a Igreja onde fez o voto e o cumprisse, pois assim Deus iria abençoá-la.
Alguns dias depois tive a oportunidade de conversar com essa irmã e contou-me o seguinte testemunho: - “Pastor, fui à Igreja e acertei o meu compromisso com Deus. Não tinha dinheiro, mas pedi emprestado porque entendi que se acertasse meu voto com Deus, as portas se abririam e teria como pagar a pessoa que me emprestou. Ao sair do templo onde fui acertar meu voto, passei em frente à loja que trabalhava quando fiz o compromisso com Deus. O proprietário da loja estava à porta e cumprimentou-me. Conversamos por alguns minutos e então, quando já me despedia para voltar para casa, perguntou-me se já estava trabalhando em outro lugar. Eu disse que não, então me convidou a retornar ao emprego e reassumir o mesmo lugar que havia perdido”. Glória Deus! O Senhor é Fiel.
Após essa visão, o anjo tomou-me pelo braço e levou-me ao templo de nosso ministério onde se realizaria, no dia seguinte, a campanha de cura e libertação. Quando chegamos ali, estávamos na reunião que iria ministrar. A igreja estava lotada e entrei pela porta lateral do templo, o anjo me seguiu. Subimos ao altar e o anjo ordenou-me que pedisse às pessoas casadas para se posicionarem em pé e levantassem a mão esquerda para o céu. Fiz o que ordenara e notei que todas as pessoas tinham alianças quebradas. Questionei ao anjo sobre as alianças e ele disse-me que ficasse olhando. De repente, centenas de anjos adentraram ao santuário trazendo em suas mãos alianças novas e substituíam as quebradas pelas que traziam.

Um exército de fiéis

Em seguida, o anjo ordenou-me que dissesse àquelas pessoas para assentarem. Aqueles anjos subiram e voltavam novamente. Agora traziam em suas mãos coroas de ouro. Pensei que se tratava da coroação dos salvos e perguntei ao anjo o que seria aquilo. Então me respondeu: “Esta é a coroação de um exército de pessoas que Deus está levantando! Essas pessoas serão as colunas de sustentação da Igreja”.
  Havia ali pessoas que eu conhecia e outras que não sabia quem eram. Vi pessoas que já tinham pertencido ao nosso Ministério e outras que eram de diversos estados do Brasil.
  Os anjos começaram a coroá-las e notei que nem todos recebiam aquelas coroas e questionei o motivo.  O anjo, então, me respondeu: “Somente as pessoas com compromisso serão coroadas. São aquelas que Deus pode confiar para ser participantes desse exército. O compromisso de Deus é apenas com aqueles que têm compromisso com Ele”.
Após esse momento, aquele ser angelical tomou-me pelo braço e fui levado de volta ao meu quarto onde meu corpo continuava ajoelhado, deixou-me ali e se foi.
Ainda naquele mesmo dia, às 19 horas meu celular tocou. Eu estava no estacionamento do prédio onde morava. Era a irmã que Deus havia revelado e que aparecera no meu quarto. Ela orientou-me a ir uma determinada loja de um Shopping da Cidade e procurasse um determinado vendedor. Ainda sobressaltado fui. Ao chegar à loja, aquele vendedor me entregou uma sacola com alguns objetos. Abri a sacola, e ali estavam as mesmas roupas brancas que eu havia visto na visão. Retornei a ligação para ela e do outro lado da linha ouvi: “Deus mandou lhe entregar estas roupas para que as use nas reuniões de amanhã”.
Aquela foi a campanha mais marcante de todo o meu ministério. Vi o Senhor fazer milagres extraordinários.
Tive o privilégio de presenciar pela primeira vez um cego de nascença ser curado. Houve muitas curas de cancerosos e de outras doenças incuráveis. Testemunhamos, também, a libertação de uma pessoa que havia sido trazida de um hospício. Foi algo inesquecível.
O Senhor estava confirmando tudo que havia mostrado e falado na revelação quando apareceu em meu quarto.
Tenho levado essa revelação a várias cidades do nosso país. Deus continua fazendo milagres e tem coroado pessoas em todos os lugares que tenho ministrado. Tem havido mudanças de pensamento quanto ao compromisso de fidelidade ao Senhor.
Muitos são os testemunhos de pessoas sendo prósperas, que passaram a viver as promessas de vida abundante oferecida pelo Senhor Jesus Cristo em sua Palavra.
Creio que Deus está falando ao seu coração agora sobre sua responsabilidade com a manutenção da Sua obra. Sua igreja precisa, nesse exato momento, que você assuma um compromisso de manter-se fiel.

As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus: porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as Palavras desta lei”. Dt 29.29.