Este texto relata uma parte da visão que tive em 2002.
Quando falamos de visão espiritual,
é importante observar que ao fazer revelação a seus ministros, a intenção de
Deus é alertar o seu povo para consertar o que está errado.
Exemplo disso pode ser observado na
visão de Ezequiel 37, quando o profeta viveu uma experiência no mundo
espiritual. Ele nunca esteve num vale de ossos. Deus o estava dando uma
mensagem sobre a situação espiritual do povo.
Ao lermos a revelação do Apóstolo
São João, no livro de Apocalipse, o escritor assim descreve: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos
as coisas que brevemente devem acontecer; as notificou a seu servo João”. Ap.1.1.
O
apóstolo deixa claro que a revelação não era dele e sim do Senhor Jesus. Ela
tinha uma finalidade específica: “mostrar aos seus servos as coisas que
breve devem acontecer”. Entendo
que a revelação dada a mim foi dentro desse propósito de Deus: a edificação da Igreja
atual.
Tenho
observado que o uso do dom de revelação nas igrejas tem se tornado banal. Como
conseqüência, tornei-me de certa forma um cético quanto a prática desse dom.
Mesmo
sabendo da minha ceticidade, Deus me proporcionou uma experiência única através
de revelações sobrenaturais.
Quero
enfatizar que as visões narradas neste capitulo têm a finalidade de alertar o
povo de Deus sobre o que está acontecendo na igreja e levar os crentes em Jesus
Cristo a perceberem que Deus trata dinheiro como um assunto sério, tanto na
fidelidade do crente quanto em seu cuidado com a vida dos fiéis. Afinal,
dinheiro é um assunto espiritual!
Em
fevereiro de 2002, estávamos realizando uma cruzada de milagres, quando no meio
da reunião, uma jovem foi possuída por um espírito maligno. O demônio alegava
ser o príncipe da Cidade, que o havíamos atingido e haveria retaliação. Não dei
a mínima importância.
Entretanto,
no dia 17 daquele mês, vi o quanto Satanás é destrutivo. Era o último dia da
campanha. Estávamos iniciando a reunião quando uma jovem foi assassinada em
frente à igreja, por uma pessoa que participava do culto e saíra para
atendê-la. Tal fato gerou-nos muitos problemas.
Dentre
tantos homicídios ocorridos em Brasília naquela noite, a imprensa local dedicou
boa parte de seu espaço à divulgação daquele crime. Foram muitas matérias em
jornais locais, tendo o fato ganhado, inclusive, destaque em rede nacional,
através do programa Linha Direta, da Rede Globo.
Nunca
tinha vivido uma situação semelhante àquela. Estava emocional e espiritualmente
abalado. Passei noites sem dormir. Recordo-me que cheguei ao limite da loucura.
Entrei em estado de choque. Foram os piores dias da minha vida.
Sempre
soube que o Diabo age fazendo oposição à obra de Deus, mas nunca tinha sentido
tão de perto a pressão de Satanás quanto naqueles dias.
Ao
buscar a orientação de Deus para o momento, entendi que era hora de entrarmos
em guerra espiritual contra o Diabo, pois tínhamos consciência de que somente
através da oração poderíamos vencer aquela situação. Assim fizemos um propósito
com Deus: iríamos buscá-lo em favor de sua Igreja, pois a situação ficava cada
vez mais crítica.
Havíamos
forrado o templo e adquirido uma bancada nova, além dos materiais de construção
que estavam sendo pagos. Devíamos mais de R$ 30.000.00 (trinta mil reais), o
que significava um valor muito alto para a nossa Igreja naquela época.
O
assassinato na porta da igreja trouxe consigo outros problemas: o povo ficou
temeroso com a violência, as reuniões diminuíram em número de freqüência e
financeiramente fomos ao limite. Não sabíamos como resolver as questões. Conhecemos
o fundo do poço. As únicas alternativas que tínhamos era orar e negociar o que
devíamos.
No
dia 24 de setembro, durante meu propósito de oração, fui acordado pelo Senhor
de uma forma sobrenatural. Uma luz resplandecente apareceu na parede do quarto
e de seu interior saía uma voz que me dizia:
“Não temas, eu sou Jesus que apareci a você em visão quando me suplicaste
isso”.
Ao
ouvir aquela voz, minha mente foi levada ao ano de 1983 quando, após oito dias
de jejum e oração, pedi ao Senhor que me permitisse vê-lo da mesma forma que
João, Paulo e outros homens de Deus o tinham visto. No último dia daquele
período de consagração, estando eu orando de frente para o altar da Catedral da
Benção, Igreja onde conheci o Senhor, em Taguatinga-DF, vi um trono branco que
descia do céu e pousava sobre o altar. No trono estava o Senhor assentado.
Possuía olhos tão penetrantes, que quando me olhava, sentia que me via como um
todo, e de maneira especial, perscrutava o meu coração. Tinha cabelos longos e
brancos, seu rosto resplandecia como uma luz intensa, impossível de se fitar,
suas vestes eram alvinitentes indescritíveis. A sua direita e à esquerda havia
anjos.
Quando
tive aquela visão, a sensação que me veio era que morreria. Novamente a voz
ecoou, dizendo: “meu servo diga ao povo
que o Brasil passará por uma crise qual nunca se viu antes na história dessa
nação, mas os que forem fiéis conhecerão a minha fidelidade e o meu poder. Eis
que te dou poder para expulsar os demônios, porás as mãos em enfermos e serão
curados e onde tocares farei prosperar de uma forma diferente”. Em seguida, houve silêncio absoluto.
Curvei-me diante do Senhor em oração.
Terminado
meu período de oração daquele dia, decidi ficar trancado em casa até o dia 4 de
outubro quando estaria pregando em três reuniões, pela manhã, à tarde e à
noite. Foram dias de profunda intimidade com Deus, uma experiência sem igual.
Continuei
em propósito de oração, não saía para ir aos cultos ou para fazer os programas
de rádio que estavam sob minha responsabilidade. Estava em voto de consagração
a Deus. Em meu coração sabia que não seria fácil dizer ao povo aquilo que o
Senhor havia mandado. Se aquela mensagem fosse apenas para a população do Gama,
falaria no púlpito da Igreja e no programa de rádio e logo toda cidade saberia.
Mas Deus tinha um plano ainda maior.
No
dia 3 de outubro, véspera da campanha que realizaria, tive outra experiência,
agora mais profunda que a anterior.
Às
três horas da manhã levantei e fui orar ajoelhado ao pé da cama. Naquele
momento, fui surpreendido por uma irmã que adentrou meu quarto trazendo nas
mãos roupas, sapato e cinto brancos e me entregou, dizendo que o Senhor havia
mandado, para que eu as usasse nas reuniões do dia seguinte. Fiquei assustado
com a presença daquela irmã, visto que, tanto o apartamento quanto a porta do
quarto encontravam-se fechados. Além disso, para entrar no prédio, ela teria que
passar pela portaria, conseqüentemente seria identificada e sua presença
comunicada pelo interfone. Perguntei-lhe como havia entrado no quarto, e respondeu-me:
“O Senhor mandou lhe entregar essas
roupas que deverão ser usadas amanhã durante os cultos”.
Em
seguida, a mulher desapareceu e à minha direita percebi a presença de um anjo.
Sem pronunciar palavra alguma, tocou-me o braço e começamos a subir. Passamos
pelo teto do prédio onde morava à época, sem sequer ver o interior dos outros
apartamentos e lá de cima via meu corpo de joelhos como estava antes em oração.
Subimos até estar entre as nuvens e entramos numa linda e divina cidade, a Nova
Jerusalém. Começamos a andar pelas ruas daquela cidade. Era algo indescritível.
O
mais próximo da imagem que vi, correspondia à descrição dada pelo apóstolo São
João na revelação do Apocalipse, que usa simbologia ao falar das ruas de ouro e
muros de cristal. Era algo tão fenomenal que na linguagem humana não seria
possível descrever com precisão.
Passei,
então, a compreender o porquê de João descrever a Nova Jerusalém usando
metáfora: tinha o intuito de tentar trazer para o entendimento limitado dos
homens a ideia do que era a Cidade.
Mansões
inacabadas
Ao
caminhar por aquelas ruas, algo me chamou a atenção. Notei que algumas casas
não estavam acabadas e em seu interior uma família se queixava da situação em
que estava vivendo. Então perguntei ao anjo o motivo das queixas, ao que me
respondeu: “Trata-se de pessoas que não
são dizimistas fiéis. São aqueles que pensam que, usando o dizimo resolvem seus
problemas e, no entanto, a situação fica pior, pois o dinheiro que pertencia a
Deus não ameniza em nada a situação”.
Diante
daquela visão, lembrei-me da história de uma irmã que participava de um
seminário sobre fidelidade em sua Igreja.
Era
uma irmã muito rica e no momento em que o conferencista desafiou o povo a
trazer uma oferta de fé e sacrifício, ela começou a murmurar no banco e, como
sempre fazia, não saiu do lugar para apanhar o envelope do desafio.
Terminando
o culto, foi para casa e ao adormecer, teve um sonho: era a vinda do Senhor
para buscar a igreja.
Um
anjo a arrebatou juntamente com sua empregada que também era serva de Deus.
Ambas foram levadas para a Nova Jerusalém, às suas moradas no céu.
O
anjo deixou primeiro a empregada em sua mansão: era uma casa fenomenal, qual
nenhuma delas jamais havia visto, devido o tamanho e o esplendor. Ao vê-la, a
irmã que era rica, ficou imaginando como seria a sua, uma vez que a empregada
tinha uma morada daquela. Então, o anjo levou-a a área ao lado e disse: “Aqui está sua morada!
Quando
olhou, havia apenas alguns tijolos empilhados no canto, então protestou: “Deve haver algum engano, essa não pode ser a
minha casa! Eu fui muito rica, tive mansões, carros importados e muito
dinheiro. Minha empregada ganhava um salário mínimo. Como ela tem uma mansão
daquelas e eu apenas um montinho de tijolos?” O anjo lhe respondeu: “Sua empregada ganhava salário mínimo, mas
era dizimista fiel, sempre dava ofertas de sacrifícios e aceitava os desafios.
O dinheiro que ela consagrou no altar da Igreja foi suficiente para construir
aquela casa e o que você doou foi suficiente para comprar apenas esses
tijolos”.
Ao
ouvir as palavras do anjo, acordou desesperada, mal podia esperar para falar
com o pastor. Ao amanhecer, foi a casa dele e contou-lhe o sonho, pedindo que
lhe desse o envelope de dízimo e da oferta de sacrifício.
No
culto daquela noite ela levou consigo dois cheques de valores significativos. No
primeiro estava colocando em ordem todos os dízimos atrasados e o outro era a
oferta do desafio.
Continuei
seguindo o anjo e percebi que próximo àquela casa inacabada havia outra
extraordinária. Perguntei de quem era aquela casa e respondeu-me: é de uma
amiga do pastor ¹Sebastião que trabalha no Senado Federal. Trata-se de uma
pessoa muito amada, pelo zelo que tem para com a obra do Senhor. Em seguida,
colocou em minha mão um par de alianças e ordenou-me que entregasse a ela.
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Eu
estava fazendo o programa de rádio quando ele chegou dizendo que, a irmã que o
anjo relatara na visão estava indo para o meu apartamento e queria falar
comigo.
Ao
terminar o programa, dirigimo-nos ao prédio onde moro. Contei-lhe o ocorrido e
sobre as alianças que o anjo havia mandado lhe entregar. Fizemos em uma oração
em seu favor e ela foi embora.
Ficamos
ali conversando e o pastor Sebastião relatou-me quem era aquela irmã e como
havia doado todo o material de construção para a edificação do templo e os
utensílios necessários para a casa de Deus onde congregava.
Rejeitando a palavra
O
anjo conduziu-me a um enorme salão, cuja arquitetura tinha o formato das
antigas construções romanas. Suas colunas eram arredondadas e todo o ambiente na
cor branca.
Havia
ali uma multidão de pessoas que clamavam por comida, pois estavam famintas.
Enquanto olhava, anjos adentraram o local trazendo bandejas contendo a Bíblia e
ofereciam ao povo para comer, porém elas rejeitavam o alimento oferecido.
Pensei que se tratava
dos ímpios que rejeitam a Palavra de Deus. Perguntei ao anjo quem eram e porque
recusavam alimentar-se da Palavra. Disse-me ele: - “São os crentes que estão na Igreja”. Ordenou-me que olhasse para as
diversas denominações. Olhei para o chão que se abriu e podia contemplar os
templos de diversas denominações. Então me perguntou: “Os templos que tu vês
estão cheios?” Respondi que sim! E disse ele: “A maioria dessas pessoas que ali estão, buscam apenas soluções para o
cotidiano e não querem nenhum compromisso com a Palavra. Desejam curas,
libertações, soluções para problemas financeiros e bens materiais, porém não
têm nenhum compromisso com o Reino”.
Ao
refletir sobre esta visão percebi que ela mostrava claramente uma inversão de
valores. Jesus disse: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas
lhe serão acrescentadas”. Mt.6.33.
As campanhas são realizadas
com o propósito de conquistar almas, mas em sua maioria são freqüentadas por
crentes em busca de solução para seus problemas pessoais.
É necessária a conscientização de
que bens materiais, curas, libertação e solução para os problemas são
conseqüência do compromisso com a Palavra de Deus.
É comum nos cultos de
libertação os templos estarem lotados, mas em todas as denominações, as
reuniões de estudo da Palavra são freqüentadas pela minoria. Ainda têm aquelas
pessoas que participam apenas do louvor, principalmente os músicos e ministros
de louvor, que deixam o templo no momento da mensagem.
Sobre
isso Deus repreendeu severamente o povo de Israel através do profeta Oséas
dizendo: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o
conhecimento: porque tu rejeitaste o
conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de
mim: visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de
teus filhos. Como eles se multiplicaram, assim contra mim pecaram: eu mudarei a
sua honra em vergonha”. Os
4.6-7.
Creio
que Deus está alertando a igreja para a necessidade de compromisso com a Palavra.
O versículo acima diz que os que rejeitam a Palavra pecam contra Deus e Ele
transforma a honra em vergonha.
Muitos
servos de Deus estão sendo envergonhados pela forma em que estão vivendo e
preferem recorrer aos cultos de libertação ao invés de buscar o conhecimento e
comprometimento com a Palavra de d’Ele.
Outro
fato que me chamou a atenção nesta visão foram os anjos estarem servindo a
Palavra ao povo. Isso não é comum desde que Jesus veio ao mundo e deu sua vida
por nós. Anjos não são salvos por Jesus, são criaturas a serviço dos salvos,
então, por que estavam servindo à palavra?
No
primeiro momento fiquei confuso, por ser a missão da igreja, dos salvos por
Cristo. Depois entendi que não se tratava de seres angelicais e sim de pastores
que são os anjos das igrejas.
Cada
vez que o pastor prepara o estudo ou a mensagem para ministrar no templo e um
membro falta ao culto; quando o povo fica murmurando quando a mensagem não agrada
ou quando a Palavra confronta sua conduta e seus pecados, está afirmando diante
de Deus: “Não quero este alimento!”
Está rejeitando o conhecimento de Deus. Tais atitudes demonstram que estas
pessoas só querem ouvir coisas agradáveis e quando contrariadas, dizem: - “Essa
palavra não é de Deus!”
Devemos
entender que no estudo da Bíblia, somos confrontados e levados a pensar em
nossa maneira de viver diante de Deus. É uma oportunidade de nos avaliarmos.
Votos
“Então
fui levado a outro salão semelhante ao anterior onde havia outra multidão,
porém, estavam orando”.
Não
pude deixar de notar a presença de um ser angelical que se encontrava de pé em
frente ao povo. Ele tinha em suas mãos uma taça de ouro, na qual recolhia as
orações que subiam.
Fiquei
olhando aquela cena e de repente notei que algumas orações eram transformadas
em palavras escritas e subiam, mas antes de chegar à taça, começavam a se
desfazer e as letras caiam no chão.
Por
um momento aquilo me incomodou. Pensei comigo que se tratava de crentes em
pecado diante de Deus e por isso suas orações não subiam. Então questionei ao
anjo sobre aquelas orações que caiam e ele respondeu-me: - “São pessoas que fazem votos e não cumprem”.
Tenho
visto nas igrejas os crentes fazendo compromissos com Deus que jamais irão
cumprir.
Notemos
que hoje, em todas as denominações existe a prática de distribuir envelopes
para ofertas e dízimos. Quantas são as pessoas que, em todas as reuniões que
freqüentam, apanham um envelope e não o entregam no altar?
Há
pessoas que possuem em sua casa mais envelopes que no estoque da igreja. Isso
sem contar que são de diversas denominações. Em cada igreja que vão, apanha um
envelope sem imaginar o atraso, a amarração que estão causando em si mesmas.
Ouvimos
sempre dessas pessoas que Deus não se importa com elas, que estão cheias de
problemas, parece que Deus não as ouve. Com certeza há um problema de
relacionamento entre elas e Deus.
Lembro-me
de estar pregando no programa de rádio sobre voto e recebi a ligação de uma
jovem extremamente preocupada que me narrou o seguinte acontecido: “Fiz um voto de ser Gideão de uma determinada
denominação. Na ocasião eu trabalhava ao lado da Igreja e sempre ia aos cultos
do meio dia. Durante os três primeiros meses, paguei fielmente o meu voto,
porém, não mais cumpri o compromisso de doze meses que firmei com Deus. Poucos
dias depois, fui demitida do emprego. Estou desempregada já faz dois anos.
Estava ouvindo seu programa e resolvi ligar, na esperança de ouvir uma
orientação”.
Ouvi
sua história e aconselhei-a que fosse a Igreja onde fez o voto e o cumprisse,
pois assim Deus iria abençoá-la.
Alguns
dias depois tive a oportunidade de conversar com essa irmã e contou-me o
seguinte testemunho: - “Pastor, fui à Igreja
e acertei o meu compromisso com Deus. Não tinha dinheiro, mas pedi emprestado porque
entendi que se acertasse meu voto com Deus, as portas se abririam e teria como
pagar a pessoa que me emprestou. Ao sair do templo onde fui acertar meu voto, passei
em frente à loja que trabalhava quando fiz o compromisso com Deus. O proprietário
da loja estava à porta e cumprimentou-me. Conversamos por alguns minutos e
então, quando já me despedia para voltar para casa, perguntou-me se já estava
trabalhando em outro lugar. Eu disse que não, então me convidou a retornar ao
emprego e reassumir o mesmo lugar que havia perdido”. Glória Deus! O Senhor
é Fiel.
Após
essa visão, o anjo tomou-me pelo braço e levou-me ao templo de nosso ministério
onde se realizaria, no dia seguinte, a campanha de cura e libertação. Quando
chegamos ali, estávamos na reunião que iria ministrar. A igreja estava lotada e
entrei pela porta lateral do templo, o anjo me seguiu. Subimos ao altar e o
anjo ordenou-me que pedisse às pessoas casadas para se posicionarem em pé e
levantassem a mão esquerda para o céu. Fiz o que ordenara e notei que todas as
pessoas tinham alianças quebradas. Questionei ao anjo sobre as alianças e ele
disse-me que ficasse olhando. De repente, centenas de anjos adentraram ao
santuário trazendo em suas mãos alianças novas e substituíam as quebradas pelas
que traziam.
Um exército de fiéis
Em
seguida, o anjo ordenou-me que dissesse àquelas pessoas para assentarem.
Aqueles anjos subiram e voltavam novamente. Agora traziam em suas mãos coroas
de ouro. Pensei que se tratava da coroação dos salvos e perguntei ao anjo o que
seria aquilo. Então me respondeu: “Esta é
a coroação de um exército de pessoas que Deus está levantando! Essas pessoas serão as colunas de
sustentação da Igreja”.
Havia ali pessoas que eu conhecia e outras
que não sabia quem eram. Vi pessoas que já tinham pertencido ao nosso Ministério
e outras que eram de diversos estados do Brasil.
Os anjos começaram a coroá-las e notei que
nem todos recebiam aquelas coroas e questionei o motivo. O anjo, então, me respondeu: “Somente as pessoas com compromisso serão
coroadas. São aquelas que Deus pode confiar para ser participantes desse
exército. O compromisso de Deus é apenas com aqueles que têm compromisso com
Ele”.
Após
esse momento, aquele ser angelical tomou-me pelo braço e fui levado de volta ao
meu quarto onde meu corpo continuava ajoelhado, deixou-me ali e se foi.
Ainda
naquele mesmo dia, às 19 horas meu celular tocou. Eu estava no estacionamento
do prédio onde morava. Era a irmã que Deus havia revelado e que aparecera no
meu quarto. Ela orientou-me a ir uma determinada loja de um Shopping da Cidade
e procurasse um determinado vendedor. Ainda sobressaltado fui. Ao chegar à
loja, aquele vendedor me entregou uma sacola com alguns objetos. Abri a sacola,
e ali estavam as mesmas roupas brancas que eu havia visto na visão. Retornei a
ligação para ela e do outro lado da linha ouvi: “Deus mandou lhe entregar estas roupas para que as use nas reuniões de
amanhã”.
Aquela
foi a campanha mais marcante de todo o meu ministério. Vi o Senhor fazer
milagres extraordinários.
Tive
o privilégio de presenciar pela primeira vez um cego de nascença ser curado.
Houve muitas curas de cancerosos e de outras doenças incuráveis. Testemunhamos,
também, a libertação de uma pessoa que havia sido trazida de um hospício. Foi
algo inesquecível.
O
Senhor estava confirmando tudo que havia mostrado e falado na revelação quando
apareceu em meu quarto.
Tenho
levado essa revelação a várias cidades do nosso país. Deus continua fazendo
milagres e tem coroado pessoas em todos os lugares que tenho ministrado. Tem
havido mudanças de pensamento quanto ao compromisso de fidelidade ao Senhor.
Muitos
são os testemunhos de pessoas sendo prósperas, que passaram a viver as
promessas de vida abundante oferecida pelo Senhor Jesus Cristo em sua Palavra.
Creio
que Deus está falando ao seu coração agora sobre sua responsabilidade com a
manutenção da Sua obra. Sua igreja precisa, nesse exato momento, que você
assuma um compromisso de manter-se fiel.
“As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus: porém as reveladas
são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as
Palavras desta lei”. Dt 29.29.