sábado, 13 de junho de 2015

Líderes religiosos apresentam proposta de emenda ao Plano Municipal de Educação

Segundo os religiosos, a questão da Ideologia de Gêneros deixa brechas prejudiciais para o futuro do conceito de família .
Líderes religiosos apresentam proposta de emenda ao Plano Municipal de Educação

O Grupo de Coalisão em Prol da Família, formado por lideranças católicas e evangélicas de Paranavaí, apresentaram ao prefeito Rogério Lorenzetti, uma proposta de Emenda ao Plano Municipal de Educação, que está para ser votado na Câmara de Vereadores nos próximos dias.
O presidente do Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos de Paranavaí (COPEPAR), pastor Júlio César da Silva, disse que os líderes religiosos têm participado do processo de aprovação do Plano e, segundo ele, alguns conceitos/palavras contidos no texto não estão de acordo “com aquilo que consideramos correto para nossas famílias. A nossa proposta é uma forma de colaborar para a melhoria da Educação no nosso município e por isso viemos apresentá-la ao prefeito”.
Para o padre Zenilton dos Santos Oliveira, que na reunião representou a comunidade católica de Paranavaí, disse que sua preocupação é em zelar pela família em si. 
“A questão da Ideologia de Gêneros, que está em discussão para ser implantada em nossas escolas, deixa brechas prejudiciais para o futuro e a destruição do conceito de família que defendemos. Hoje, evangélicos e católicos estão unidos em favor da família. O que defendemos não é uma questão de preconceito, mas sim de respeito e amor pelas nossas crianças, que devem ser ensinadas sobre esses valores morais dentro de suas famílias”, disse o padre Zenilton.
O presidente do Fórum Evangélico de Paranavaí, pastor Osésa Rodrigues de Oliveira, consideramos que, se votado como está, “o PME vai abrir brechas para a aplicação de conteúdos fundamentados na Ideologia de Gêneros em sala de aula. A sociedade paranavaiense é formada por famílias tradicionais e conservadores que ainda não estão abertas a aceitar a Educação de Gênero ou Sexualidade em sala de aula, por entender que esta é uma orientação de responsabilidade dos pais”.
O religioso acrescentou que “nós, como líderes, nos sentimos na obrigação de representar as famílias da nossa cidade. Acreditamos que as lideranças políticas de nossa cidade que estão na gestão do município hoje não vão permitir que estes conteúdos sejam aplicados na educação de nossos filhos, mas o PME em questão abrange um período de 10 anos, e, se aprovado assim, vai deixar um legado prejudicial ao futuro das crianças de Paranavaí”.
O prefeito Rogério Lorenzetti recebeu o documento apresentado pelas lideranças e destacou: “O projeto do PME foi elaborado de acordo com um modelo que o município recebeu de Brasília, e nós fizemos várias discussões com a comunidade de professores e todos aqueles que se interessaram em debater o Plano, inclusive educadores católicos e evangélicos. A partir daí, a redação final foi feita através das Assembleias. Mas é preciso lembrar que o Plano é muito maior do que dois artigos que constam a questão dos Gêneros. Não tenho o poder de mudar a redação do Plano agora, até porque seria uma desconsideração de minha parte com a comunidade escolar que participou da discussão e elaborou o documento final”.
O prefeito lembrou que o documento foi encaminhado à Câmara como veio redigido, e agora a responsabilidade de votar, acatar ou não esta sugestão de emenda, é dos vereadores. “Meu compromisso com vocês é de sancionar o Plano Municipal de Educação, conforme a decisão dos vereadores. De maneira nenhuma vou ingerir contra a proposta de vocês se for aprovada, porém também vou respeitar a decisão se ela for por manter a redação do documento como ele está”, argumentou o prefeito.
Os artigos sobre a Ideologia de Gêneros serão colocados em discussão na Câmara de Vereadores durante uma Audiência Pública marcada para a próxima segunda-feira, dia 15.

Fonte: http://www.diariodonoroeste.com.br/noticia/cidades/local/68732-lideres-religiosos-apresentam-proposta-de-emenda-ao-plano-municipal-de-educacao#.VXwVkflVjp4

terça-feira, 9 de junho de 2015

EVANGÉLICOS E CATÓLICOS SE UNEM CONTRA EDUCAÇÃO DE GÊNERO NO PME

Nesta segunda (08) pastores, padres e lideranças dos seguimentos católico e evangélico lotaram a galeria da Câmara de Vereadores de Paranavaí para manifestar repúdio a forma como o PME veio do MEC com uma redação que contraria o Plano Nacional de Educação, contemplando temas que foram suprimidos na redação aprovado no Senado.
Outra insatisfação foi a forma como o PME foi aprovado pela Secretaria Municipal de Educação. Segundo o Presidente do Fórum Evangélico de Conscientização Política – Pr. Osésa Rodrigues, “a população, as instituições e os professores não tiveram acesso ao texto do PME durante o processo de elaboração antes da Audiência Pública que a Secretária Cida alega ter acontecido. Se o texto não foi disponibilizado para a sociedade e nem houve edital de convocação como determina as regras para realização de audiência, então não houve Audiência Pública.
É fundamental enfatizar que a Secretaria de Educação teve um ano para apresentar o PME, e não o fez. Depois de “aprovado”, a Secretária reteve o documento por quinze dias e agora quer que a Câmara aprove com prazo apertado. Parece que há uma ação orquestrada para que o PME seja aprovado sob pressão” – afirma o Presidente do Fórum.
Portando cartazes e faixas, a população se manifestou de forma pacífica em apoio ao documento elaborado pela Curia Diocesana de Paranavaí e Conselho de  Pastores. O documento foi aprovado pelos religiosos na tarde dessa segunda feira – 08, e tem como objetivo propor emendas ao PME.
A surpresa é a unidade entre católicos e evangélicos em busca das mudanças no PME. Assinado pelo Bispo Geremias Steinment, pelo presidente do Conselho de Pastores – Júlio César, por pastores de diversas igrejas do seguimento evangélico e lideranças católicas, o documento foi entregue ao Presidente da Câmara - Vereador Mohamad Hassan Smaili, que se comprometeu em apresentar a proposta aos vereadores da casa para análise. Mohamed afirmou que irá ouvir a sociedade antes de levar o projeto para votação.
O Padre José Carlos que representava o Bispo Geremias Steinment que não pode estar presente por motivo de viagem, externou a preocupação da igreja Católica pela forma como estão tentando “empurrar o PME garganta abaixo da população”.
O Presidente do Conselho de Pastores – Júlio César juntamente com o Padre José Carlos fizeram a entrega do documento. “Acreditamos no bom senso dos vereadores e no trabalho relevante que prestam a sociedade e temos certeza que os senhores saberão ouvir a voz do povo e responder com seriedade” – Afirmou Júlio César.





Reunião na Cúria Diocesana de Paranavaí. Pastores, Padres e lideranças religiosas aprovam documento de emenda ao PME.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

DURÍSSIMO GOLPE CONTRA A "IDEOLOGIA DE GÊNERO"



O Conselho Intergovernamental de Cooperação Nórdico, do qual fazem parte Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia, decidiu deixar de financiar o Instituto Nórdico de Pesquisas de Gênero, o NIKK, após o jornalista, comediante e sociólogo, Harald Eia, rodar um longo, genial e devastador documentário, "Hjernevask" ("Lavagem de Cérebro"), que mostrou a manipulação e a falta de base científica da "ideologia de gênero", base "intelectual" do feminismo agressivo, a ideologia queer.


Harald estava intrigado com o fato de porque, apesar de todos os esforços dos políticos e engenheiros sociais para eliminar os "estereótipos de gênero", as garotas seguiam optando por profissões "femininas" -enfermeiras, cabeleireiras, etc.-, enquanto os homens seguiam atraídos por carreiras "masculinas" -técnicos, trabalhadores da construção civil, etc-.

As políticas de igualdade de gênero em seu país fizeram com que a tendência fosse inclusive mais acentuada. Estas políticas sempre defenderam que os sexos são papéis que se adquirem pela cultura e o meio, isto é, que não se nasce homem ou mulher, senão que se "torna".

Para seu documentário, Harald fez algumas perguntas inocentes aos principais pesquisadores e cientistas do NIKK. Depois tomou as respostas e transmitiu-as aos cientistas, líderes em sua área, em outras partes do mundo, sobretudo no Reino Unido e nos Estados Unidos, pedindo-lhes seu parecer sobre os resultados de seus pares noruegueses.

Como era de esperar, os resultados da "falsa ciência" provocaram regozijo e incredulidade entre a comunidade científica internacional, sobretudo porque se baseava em pura teoria, não apoiada por nenhuma pesquisa empírica.

Harald, após filmar essas reações, regressou a Oslo, e mostrou aos pesquisadores do Nikk. Resultou que, quando se defrontaram com a ciência empírica, os "pesquisadores de gênero" ficaram sem fala, e totalmente incapazes de defender suas teorias em relação a revisão da realidade.

A falsidade foi exposta ao ridículo diante de toda a audiência de televisão e as pessoas começaram a perguntar por que era necessário financiar, com 56 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes, uma ideologia baseada em pesquisa que não tinha credenciais científicas em nenhum lugar.

Fonte: Duríssimo golpe contra a “ideologia de gênero” nos países nórdicos - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=33021#ixzz3cCpd8HsY

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Abordagens sobre gênero e sexualidade no PME dividem opiniões em Paranavaí

O Plano Municipal de Educação precisa ser sancionado até o dia 24 de junho, e ainda nesta semana deverá ser encaminhado para votação na Câmara de Vereadores. Debates na cidade têm sido acalorados




O Plano Municipal de Educação (PME) tem sido motivo de debates acalorados em Paranavaí. De um lado estão pessoas contrárias à utilização dos termos “igualdade de gênero” e “orientação sexual”. De outro, grupos favoráveis.
O prazo estipulado pelo Governo Federal para que o texto seja sancionado pelos prefeitos de todo o Brasil termina no dia 24 de junho, mas em muitos municípios sequer foi votado pelos vereadores. É o caso de Paranavaí.
Ainda não há data prevista para a apreciação do texto na Câmara dos Vereadores, porque o texto não foi encaminhado pela equipe da Administração Municipal, o que deverá acontecer ainda nesta semana, segundo a secretária de Educação, Cida Gonçalves.
Ela explicou que o texto foi amplamente discutido, inclusive em audiência pública, por isso não será alterado. “Não fala de ideologia de gênero, como alguns têm espalhado. A palavra ideologia não aparece”. O que se busca, disse Cida, é que haja equidade para todos.
Na avaliação da secretária, o PME propõe respeito à diversidade, seja de gênero, de cor, de poder aquisitivo ou orientação sexual. “O objetivo é garantir direitos iguais e ensino público de qualidade”, enfatizou Cida.
Ao contrário do argumento apresentado por alguns grupos, não existe proposta de doutrinação sexual para os alunos. A secretária explicou que a grade de formação dos professores é que inclui estudos sobre sexualidade e diversidade, para que saibam lidar com todos os tipos de situações em sala de aula.
Integrante do Núcleo de Pesquisas em Diversidade Sexual de Paranavaí, Marcos da Cruz defendeu o texto do Plano Municipal de Educação sem alterações. Ele reiterou os argumentos apresentados por Cida Gonçalves e lembrou que o estudo sobre sexualidade não aparece na educação infantil.
Cruz também disse que a retirada dos termos suspenderia o repasse de verbas para a Secretaria Municipal de Educação para a formação dos professores em relação a temáticas como violência contra a mulher, diversidade, indígenas, idosos e afro-descendentes.
Outro ponto destacado por Cruz foi o fato de que o PME não retira o papel da família na formação das crianças e não impede a participação de pais, mães ou responsáveis na vida escolar dos estudantes.
POSICIONAMENTO DO FÓRUM EVANGÉLICO - Enquanto o debate se estende, integrantes do Fórum Evangélico de Conscientização Política apresentaram na Câmara de Vereadores a proposta de criação do “Programa Escola sem Partido”. O objetivo é “resguardar as crianças e famílias de propostas como as inseridas no Plano Municipal de Educação de Paranavaí”.
Em nota enviada ao Diário do Noroeste, os representantes do grupo religioso defendem que “é necessário pôr um fim em todo tipo de ideologias ensinadas nas salas de aula, que fogem do conteúdo programático”.
O presidente do Fórum Evangélico de Conscientização Política, pastor Oséas Rodrigues, afirmou: “A aprovação do projeto inibirá a ação de professores ‘ideologistas’ que, apesar de não fazerem parte do conteúdo programático das escolas, difundem suas ideologias no que tange a questão de gênero, religião e política”.
Conforme o texto enviado ao DN, “o pensamento do segmento evangélico é que não pode continuar omisso assistindo passivamente os acontecimentos que evoluem no rumo da erotização de crianças em sala de aula como vem acontecendo
Fonte:
http://www.diariodonoroeste.com.br/noticia/cidades/local/68422-abordagens-sobre-genero-e-sexualidade-no-pme-dividem-opinioes-em-paranavai#.VW9KYM9Vjp4