sexta-feira, 1 de maio de 2015

EXECUTIVO, SUPREMO E O CÍRCULO VICIOSO



Muito se fala em reforma política, no entanto, vejo com muita preocupação o que se fará do Supremo órgão do Judiciário.
A muito essa instituição deixou de ser judiciário para legislar em questões que não é de sua competência, afora que, desde sempre gira num círculo vicioso entre os poderes. Para melhor entender, quem nomeia os ministros do Supremo é o presidente da república; quem julga o presidente da república são os ministros do Supremo. Então, tudo que chega ao Supremo que atinge o presidente da república e seus companheiros partidários, morre na mão de algum ou alguns desses ministros.
Fazendo minhas as palavras de um certo cidadão: “nunca antes na história desse país” se viu o que presenciamos hoje. Basta procurar na prisão os condenados do mensalão e estão em casa. Agora, com o voto decisivo do Advogado do PT e ministro do Supremo Dias Toffoli, acompanhando o relator Teori Zavascki – (amigo de Lula do PT), os petroleiros foram para suas mansões edificadas com dinheiro da Petrobrás.
A mídia mostra que tanto Tófolli quanto Teori fazem parte do círculo de amizades extra-Supremo dos empreiteiros graças ao senhor Luiz Inácio, o mesmo que nomeou alguns ministros segundo seus interesses e a Sra. Dilma da mesma forma, visando blindar os companheiros que por acaso fossem pegos com a mão no petróleo e outros tantos desvios de órgão públicos que virão a público e fossem também blindados.
Ou seja, essa relação Supremo e executivo desde sempre é uma relação que atende interesses de grupos políticos em detrimento da lei.
Talvez está relação nunca tenha sido tão visível quanto se tornou atualmente.
Ao se falar em reforma política, acredito que seja o momento de se pensar num Supremo com ministros ELEITOS PELO POVO como se faz no executivo e no legislativo, com mandato por tempo definido e não como se vê hoje, o PT que terá Dias Toffolli, reprovado em concursos para juiz, ser ministro do Supremo por cerca de 30 anos.
No meu entendimento um ministro do Supremo deve julgar segundo a lei, independente de seus juízos pessoais ou suas ideologias.
Agora o PT indica mais um ativista petistas com os conceitos mais absurdos sobre família para ocupar uma cadeira maior corte jurídica do país, onde tramita ações ajuizadas pelo próprio, que possivelmente (Já que Toffoli não se declarou impedido de participar do processo do mensalão) participará do julgamento.
Que a sociedade brasileira possa ter a coragem de ligar para seus senadores e pedir para votar não nesse possível ministro Luiz Edson Fachin.
ELEIÇÕES PARA O SUPREMO JÁ – pronto, falei!