Por deliberação unânime da diretoria da Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama (Omega), protocolei na Presidência da Câmara Legislativa o pedido de impeachment do governador Arruda e do vice Paulo Octávio.
O próximo passo será a análise do pedido por parte do presidente da Câmara, no caso, o deputado Cabo Patrício (PT), que responde interinamente pelo cargo. Em seguida, antes de chegar ao plenário, o pedido passa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Essa iniciativa é da OMEGA, sem a participação dos demais Conselhos de pastores do DF e em nenhum momento nos colocamos como representantes dos evangélicos do DF como se pronunciam alguns Conselhos de Brasília.
A OMEGA é uma associação de pastores devidamente registrada, com CNPJ, Diretoria eleita, constituída legalmente e existe desde 1982, mas somente foi registrada em junho de 2008, com a finalidade de gerar unidade entre os pastores do Gama e ser uma voz profética afim de se manifestar em situações como a que ora vivemos enquanto outros se calam por estar envolvidos nessa panela suja de corrupção.
Ao apresentar esse pedido de impeachment, nossa intenção foi mostrar ao Brasil que, se há evangélicos que concordam ou se calam não nos calaremos diante dessa enxurrada de denúncias que a mídia tem mostrado para o mundo onde o governo do DF e parlamentares, inclusive da chamada "bancada evangélica" recebem dinheiro sem que saibamos para que fins. O certo é que se fossem fins honestos, não seriam recebido de portas fechadas, escondidos em bolsos, meias e bolsas da forma apresentada em vídeos.
Nos, pastores da OMEGA, repudiamos essa vergonha que fomos expostos ao mundo por aqueles que deveriam nos representar de forma condizente com o caráter cristão e com os fins para os quais foram eleitos.